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Essa tal metamorfose

  • Kellen Melo
  • 26 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

Antes queria ter um carro. Hoje, não penso mais nisso. Ter pernas que aguentam andar já está legal. Tudo bem se você quiser me dar um carro de presente, claro, vou aceitar. Mas não é minha prioridade. Caso queira me convidar para observar a Lua cheia, já vou ficar feliz.


A vida é cheia de fases, assim como essa lua que vamos juntos observar (se me convidar). Costumo pensar que somos metamorfoses ambulantes, assim como diz Raul Seixas em sua canção. Cada hora a gente quer uma coisa e de um jeito. É fácil mudarmos de ideia ou de humor. Difícil é convencer as pessoas que não vamos agradá-las o tempo todo. Parece até que existe um manual quando nascemos e temos que seguir a risca essas instruções.


Como por exemplo , quando os parentes mais distantes nos visitam. Antes de perguntar se estamos bem já vão falando “como cresceu, o que faz da vida?”. Se você não trabalha, logo no próximo telefonema para outra pessoa da família vai detalhar que a filha de fulana não quer saber de fazer nada e só dorme o dia todo. Ou então se você não namora, dizem “como assim solteira? Desse jeito não vai se casar menina, cuidado!!”


Como que se essas situações fossem obrigatórias, já que, provavelmente, estamos na terceira fase da vida: a juventude. Sem contar as sub-fases: aprender a ler ainda na pré-escola, dar o primeiro beijo antes dos 15, fazer a primeira tatuagem no final da adolescência, vestibular quando sair do Ensino Médio, Faculdade aos 18, trabalho com carteira assinada, casamento na igreja, dois filhos no mínimo, dores nas costas... uma série de fatos que devem acontecer, senão você não pertence a esse planeta (é tipo assim).


Com tantos sim ou não, você aprende que essas fases é a sociedade que impõe.


Certo ou errado vai depender do que você pensa. Independente se acham legal ou não, se te faz bem, dane-se o resto!


A gente perde muito tempo tentando entender certas coisas. E nisso a vida corre como o Usain Bolt (maior velocista de todos os tempos), e nem percebemos. Temos que deixar as fases surgirem e degustá-las da melhor forma possível.


O ideal agora é viver todos os minutos sem ter medo de errar... viver para "Se agradar", não aos outros...




 
 
 

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