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Escolhas

  • Kellen Melo
  • 4 de set. de 2016
  • 2 min de leitura

Molejo ou raça negra? Lasanha ou pizza? Séries ou baladas? Difícil escolha viu. Brincadeiras à parte, vamos ao nosso papo. Uma semana atrás eu iniciei um texto que falava sobre a escolha. No entanto eu comecei a pensar, revirar meu baú e nada de inspiração surgia.


De repente, na mesma semana assisti uma aula, que fez eu viajar (literalmente) e repensar na ideia de dar continuidade ao rascunho.


O professor levou em conta os pensamentos de alguns filósofos estudiosos do existencialismo e outros do materialismo para defender qual a diferença dos humanos para os animais. Uma das questões apontados foi o pensamento aristocrata, que dizia que essa diferença acontece porque os animais têm apenas o poder do “corpo” e os humanos têm esse poder e mais o poder da “alma”. Explicando da maneira mais simples que entendi: corpo= emoção e alma =razão.


Um exemplo clássico sobre isso, é o de gostar de alguém que não lhe dá valor. A sua alma diz “para de ser trouxa bloqueia ele das suas redes sociais", já o corpo diz o contrário “poxa dá a 43° chance ele vai mudar".


E nessa situação cabe a cada um decidir o que quer. Você é livre para fazer essa escolha.


Falar parece que é fácil né, mas não é. Porque toda vez que você escolhe, está selecionando e de qualquer forma está perdendo no jogo.


Um dia desses eu escolhi entrar em um curso de teatro, mesmo sabendo que tenho pavor de falar em público. Sábado, fiz minha segundo apresentação pública e, olha, esse dia vai para minha lista de melhores coisas do mundo, foi fantástico. E o medo? Tive claro, somos reféns do medo o tempo todo, porém eu escolhi me ariscar e deu certo. Fiz grandes novos amigos, aprendo conteúdos novos todas às aulas, estou evoluindo na parte do improviso entre outros aspectos que eu não descobriria sobre mim se não tivesse feito essa escolha.


Caso eu tivesse optado por fazer aula de espanhol com meu amigo seria bacana? Óbvio, imagina, eu falando outra língua que massa! Mas eu fiz a minha escolha e não me arrependo.


Entretanto, lembre-se: nada de confundir desejo com vontade. O primeiro pode ser momentâneo, é coisa do corpo, e no segundo você é responsável pelas consequências do desejo. E aprenda com Renato Russo. Nunca troque o que você quer na vida pelo o que você mais quer no momento. Momentos passam, a vida continua.


E você, o que pensou em escolher enquanto lia este texto, é o que quer para sua vida?


 
 
 

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