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Nocaute do amor

  • Kellen Melo
  • 11 de dez. de 2016
  • 2 min de leitura

Depois dos meus 18 anos, passei a ser uma pessoa que se descobriu em diversos aspectos. Inclusive, em relação aos sentidos, dos mais variados, medo, ansiedade, timidez, alegria, liberdade; e descobri que quando aceitei algumas das minhas peculiaridades me senti melhor. Óbvio que ao perceber isso ficou mais fácil de identificar o que queria ou não em minha vida, comecei a descartar o que era ruim e agregar o que era bom. Não estou dizendo que algumas pessoas que se foram não me fizeram bem, pelo contrário, me ajudaram a amadurece. Mas digo em questão, sobre as situações que me deparei e me fizeram crescer emocionalmente.


No entanto, há algo que eu ainda não aprendi a lidar: o amor por alguém. Não digo aquele amor de amigo ou de família, esse tipo, deixo para outro texto, quero dizer sobre o amor por uma pessoa que se quer ter ao lado, para abraçar e beijar. Eu riu muito disso sozinha, porque isso é realmente incrível. Aprendi a lidar com tantos sentimentos, porém o amor ainda consegue me domar de tal forma que sempre sou nocauteada.


Tento ser forte e enfrentá-lo, uso todas minhas armas e poderes; passo por fases, enfrento o “gigante” e avanço para o nível hard em busca de uma saída, apesar disso ele sempre vence.


Têm dias que, claro, aceito ter uma outra companhia ao lado. Quem não gosta de tardes e amassos na sessão das 17h no cinema, porém depois que esse filme se finda, a lembrança daquele alguém ressurge e no caminho de volta para casa você ainda sonha com aquele amor. Este amor, que agora está distante fisicamente e perto em seus versos, poesias e letras de música que compõe.


Se alguém souber a magia ou a receita me ensine por favor e não esquece de deixar o modo de preparo, não quero errar nem na cobertura, porque tem amor que fica instalado por muito tempo em nós e nem é por querer. Ultimamente penso que nada é por acaso e nem tudo dura para sempre, só que apesar disso tudo deixa marcas e muitas vezes nem maquiagem faz sumir.


Tenho uma amiga que é louca pelo Rafa lá da rua. Eu simplesmente, acho ele um dog e ela vê ele como um príncipe. Já tentei diversas vezes convencer ela a ficar com o Gui da facul, mas não adiantou. Então parei pra pensar e me toquei: deixa ela viver o amor e ser feliz (ou não). Melhor um coração partido do que arrependido. Ela pode chorar? Sim! Pode se frustrar? Claro! Mas ela também pode ser muito feliz com esse alguém.


O amor é um sentimento louco que talvez a moral dele seja não ser decifrado, e se conseguirem, eu que não quero ser capaz disso, amar alguém é uma paranoia sem fim.



 
 
 

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