Dona Kiki
- Kellen Melo
- 9 de mar. de 2018
- 1 min de leitura

Hoje, conheci a dona Kiki no trem. Na verdade, esse era o apelido que seu neto deu ao criar um Facebook para ela.
A mulher pra lá dos 55 anos, acordou apavorada pensando que havia passado a hora de descer e contava sobre seu dia. Levanta às 5h, trabalha em São Paulo e quando chega em casa cuida de sua mãe que tem mal alzheimer.
Kiki, dorme, por volta, das 01h30 e aos finais de semana, a cada 15 dias, visita seu filho.
Observando o olhar cansado da mulher e da felicidade em mostrar a foto de seus netos, refleti sobre o quanto somos iguais em espaços diferentes.
Quantas Kikis estão por aí, dormindo pouco, cuidando da família e ainda distribuindo sorrisos por onde passam.
No Dia da Mulher, sinto orgulho de fazer parte desse universo tão doce e ao mesmo com espírito cuidador.
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